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Olhão, 23 de Novembro de 2007
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Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007
Hoje procurei novidades na net, como não podia deixar de ser visitei o http://www.cm-olhao.pt/ .
Desde já e em conclusão diga-se que está velho como o caraças.
A última publicada tem a data de 7 de Agosto sobre o Festival do Marisco, o resto é de Julho.
Minto a previsão do tempo e a farmácia de serviço eram do momento, mas disto a CM não tem culpa, é fornecido por terceiros.
Ninguém põe em causa o legítimo gozo de férias dos funcionários e eleitos, mas o estado do site quer dizer que foi de férias e por extensão toda a CM entrou numa curtição de vacanças.
Estou a ser injusto para os trabalhadores que asseguraram o funcionamento dos serviços mesmo que a menos de 100%.
Já estamos a 8 de Setembro, aguarda-se a reentré laboral e também, política dos edis.
Ps: ocorreu-me que pelo menos o Eng. Francisco Leal tenha aproveitado para preparar um projecto para a requalificação da Barreta.
Já tenho idade para saber que férias não significam tempo livre e descanso.
Tempo livre nicles e descanso idem.
A mais valia indiscutível é o stress que ficou esquecido o que quer dizer, curado.
Medes Bota questiona o ministro da economia pela utilização de uma empresa espanhola do nome Algarve antecedido de el.
A resposta mais óbvia do sr. ministro seria, se interrompesse as férias:
"- Então já comeste o Algarve com um l a mais, porque raio ficas engasgado com mais um é ?
Bota aproveita e compra já um apartamento ."
Postado por rc às
Ora digam lá que a srª Sandra da Silva não tem olho para o negócio?
Treino de cães para farejar cadáveres, no hotel e spa canino de Pechão.
É conhecido o estado de degradação e descaracterização, da Barreta, acentuada e em crescendo nestes últimos anos.
A Câmara Municipal é a responsável pela situação a que se chegou. Mas não a única.
Também os olhanenses, as organizações e associações cívicas de Olhão tem a sua quota parte de responsabilidades, pelo silêncio e alheamento ao evoluir do arruinamento do ex-líbris do concelho. Silêncio passível de ser legitimamente interpretado como paga de algum subsídio.
Contra esta maré a APOS preparou um Projecto para a Requalificação da Barreta, e desenvolveu nos últimos tempos um processo de arregimentação e mobilização de forças para, sob os auspícios da CM, poder andar.
A CM, pelo seu presidente e de forma, ao que tudo indica, atabalhoada faltou a uma reunião decisiva e em golpe de magia anuncia que tem também um projecto mais vasto e ambicioso. Talvez, suspeito eu, como aquele, há anos mas já com o Francisco Leal, de a CM oferecer baldes de tinta branca.
Há prazos, há condições a preencher, forças e organizações a emparceirar para apresentar candidatura a fundos, mas e sobretudo para a mobilização dos olhanenses na participação do debate que um projecto como este de recuperar a zona mais característica e personalizante de Olhão, tem que ter.
Os olhanenses não podem repetir com a abstenção neste assunto, como fazem com a olímpica abstenção nas eleições autárquicas, o que quer dizer: mais do mesmo.
__________
para seguir :
- comunicado da APOS
- correspondência da APOS
- Projecto da APOS
Postado por rc às
a fazer fé nas palavras do ministro só daqui a 52 (cinquenta e duas) semanas é que o problema do ar condicionado do Hospital de Faro (agora Central) estará resolvido.
Até lá o melhor é mesmo não ter acidente ou adoecer.
a 16 dias do início do Festival de Marisco de Olhão mantém-se silêncio on-line nas páginas que deveriam ser as primeiras na divulgação deste cartaz.
Câmara Municipal de Olhão.
site do Festival do Marisco 2007
Encontrei no jornal "postal do Algarve" de hoje um artigo sobre a situação dos mariscadores e viveiristas na Ria Formosa onde é denunciada uma visão, que para mim é de puro fundamentalismo ecologista, por parte certas autoridades que estão a impedir desassoreamentos , limpezas e outras acções reguladoras da mesma ria.
Por não encontrar esta notícia na net e por merecer ser lida, publico-a aqui no blog num outro local e com uma data bastante anterior para que pelo seu tamanho não ocupe toda a primeira página do blog.
Para lê-la vá por aqui.
Há dias o presidente da Câmara de Vila do Bispo insurgia-se pela ausência do seu concelho na programação do ALLGARVE, sugerindo mesmo que se deveria chamar "OTHERALGARVE", o outro Algarve, o que não é descabido.
Veja-mos.
Dos 16 concelhos do Algarve, 7 não são prendados por qualquer evento integrado na campanha ALLGARVE, a saber: Aljezur, Vila do Bispo, Monchique, S.Brás, Olhão, Vila R.S.António e Alcoutim.
Da organização da campanha ALLGARVE sabemos que, esta, entre outras destina-se a promover eventos com glamour e life-style abrangente e sofisticado.
O "outroAlgarve" será para os seus promotores o Algarve dos rústicos, rudes, mal-educados, porcos e malcheirosos, que convém esquecer para ignorá-los.
António Pina, que até já não deve obediência ao Governo e ao ministro do turismo, mas sim respeito às câmaras municipais e a outros agentes sociais do distrito, continua no entanto às obediências dos mesmos noutras funções.
Hoje já é livre para reinvidicar que a aplicação dos 3 milhões de euros do programa deveria para os próximos 2 anos abranger efectivamente TODO O ALGARVE
A 21 de Maio tinha deixado aqui uma fotografia do estado em que se encontrava (e encontra) uma passadeira de peões adjacente à Rotunda do Cubo. Agora mostro o seguimento dessa mesma passagem pedonal.
a ausência de tinta é notória. É visível (?) nesta posição o sinal da passadeira no meio das árvores.
Postado por rc às
Há anos que não visito o Chalé dos Pinheiros de Marim, pelo que leio no Blog " Escaninho" não vou lá tão cedo.
"O que é lamentável, e aqui vem a minha impressão negativa, é que este património esteja tão maltratado, senão vejam. Depois de muito tempo abandonado pelos descendentes de João Lúcio, estes, decidiram doar todo o seu espólio ao município.Nessa transição, a casa foi restaurada mas sem que fosse feito o devido levantamento ou uma memória descritiva de como tudo era originariamente. Apesar de se manter intacta a estrutura e as fachadas principais houve muita informação que se perdeu. Não se sabe onde se situava a cozinha, por exemplo.Nessa altura, também, houve muita gente que aproveitou a oportunidade para levar consigo muitos dos poemas originais de João Lúcio que assim se perderam. O recheio da casa também desapareceu, entretanto."
foto tirada a 19.05.2007
Como esta há dezenas em igual estado em Olhão.
Sr. Vereador do Trânsito não anda por Olhão, ou a Câmara não tem dinheiro para a tinta que poderá ser a segurança ou a vida dos peões ?
O seu realojamento é urgente, por tudo.
O realojamento destas famílias de recursos limitadíssimos, subsídio-dependentes e de actividades de subsistência na Ria, numa edificação urbana própria com as características que mostra, prenuncia a continuação e o surgimento de novos problemas sociais.
no encontro do Bairro dos Pescadores/SIROCO/Quinta da Nau
Depois de alguns dias com o site oficial apagado a CMO apareceu dia 20 com
nova roupa, rejuvenescido e actual.
Logo na 1.ª página, na abertura, com informação de eventos e realizações
em que a CMO tem a iniciativa. Por enquanto com actualidade.
Já se pode enviar a leitura da água pela net e obter os impressos em versão
imprimível para alguns requerimentos correntes o que evita duas deslocações
aos Serviços camarários.
Mas mesmo o melhor é pesquisar no mapa do portal e contar com algumas
funcionalidades ainda não disponíveis que se esperam não eternamente.
O 25 de Abril deste ano continua a ser continua a ser mais do mesmo dos
anos anteriores.
Antevisão de um hipotético inquérito de opinião a realizar em 2026 a indíviduos
do sexo masculino e feminino com 35 anos de idade e residentes em Olhão à 20 anos.
À pergunta: "O que é que associa com o 25 de Abril ?
99% das das respostas foram inequívocas em referir: o jogo da glória; o bingo; a petanca;
a corrida na Av. Bernardino da Silva; caracóis; hastear da bandeira, a Fanfarra dos Bombeiros e a seca do Francisco Leal.
Para quando comemorações que dêem a organização à imaginação e criatividade que mostrem o que foi a explosão de vida que foi o 25 de Abril de 1974?
Este artigo foi transferido da edição escrita do jornal "postal do Algarve", edição papel, de 19/07/2007
Ria vai ser "cemitério de bivalves
se não for desassoreada
A maré é o patrão, é certinho, chega aquela hora e temos de sair". Cinco da madrugada na doca de Faro. O motor do Nera aquece para mais um dia de marisqueiro e o proprietário do barco acende um cigarro e revela a sua preocupação com a mortandade dos bivalves na Ria Formosa. "Se a barrinha (zona onde a ria se une ao mar) estivesse desassoreada, havia mais oxigenação e fito plâncton para alimentar os animais marinhos e não havia tanta mortandade dos bivalves", sustenta o dono do barco Álvaro Ribeiro, mariscador, 38 anos, enquanto avista no seu viveiro ostras, berbigão e amêijoa morta. As culpas pela mortandade dos bivalves da Ria Formosa são atiradas para os responsáveis do Parque Natural da Ria Formosa que não fazem os devidos desassoreamentos.
Os mariscadores e viveiristas da Ria Formosa, de Faro, passando por Olhão, Tavira até Vila Real de Santo António, não têm dúvidas de que se os canais de navegação fossem limpos de areias, calhaus e outros detritos, toda a reserva natural estaria melhor preservada e não se transformaria num cemitério.
Os químicos utilizados nos campos de golfe que chegam à Ria Formosa com a água das chuvas e as descargas das estações de tratamento em determinados momentos do
ano feitas pelo Aeroporto de Faro são outras das causas da morte dos bivalves, acusa o viveirista algarvio. Ao leme do Nera, Álvaro Ribeiro navega pela Regueira da Praça, passa pela Ilha dos Tesos e avança pelo Estreito do Ramalhete com o cigarro ao canto da boca. "Eles [Estado] não se preocupam com o sapal, eles estão preocupados é com os passarinhos", declara, como se estivesse num púlpito, referindo que se realmente quisessem proteger a Ria Formosa já tinham efectuado "dragagens nos sítios certos". "De que serve ter um coração (ria) se a maior parte da artérias (canais) estão entupidas! Isto vai morrer tudo", comenta o mariscador, levantando o motor da embarcação para que não toque no fundo da ria.
Sob o risco de o parque natural se transformar num cemitério com a acumulação de areias nos canais da ria, os viveiristas algarvios, pedem aos responsáveis do parque uma urgente intervenção naquela área protegida.
"As águas da ria estão paradas e a oxigenação não está a ser feita, provocando mortandade dos bivalves", explica, por seu turno, o mariscador Vítor Lourenço e antigo presidente da Associação de Viveiristas e Mariscadores, a Vivmar.
Tal como um campo agrícola precisa de manutenção para dar frutos, também os
terrenos da Ria Formosa precisam de cuidados e o desassoreamento é essencial, caso contrário morre, observa o mariscador.
Os mariscadores e viveiristas estão também preocupados com o fundamentalísmo do Plano de Ordenamento para a Ria Formosa que proíbe a captação total de bivalves na área marinha da Ilha da Barreta, sapais dos Cações e dos Gemidos e entre a Ilha da Armona e da Fuzeta. O Plano de Ordenamento esteve em fase de discussão pública até 06 de Junho e o parecer técnico deverá seguir para Conselho de Ministros para aprovação nos próximos três meses.
O documento proíbe a captura de bivalves em zonas privilegiadas, denominadas de Zona de Protecção Total, e os mariscadores temem pelos seus empregos e classificam o plano de "assombroso", "violento" e "catastrófico" para as populações que vivem na ria e dos animais marinhos. O presidente da Câmara de Faro já veio a público dizer que vai contestar até ao "limite" das suas forças a aprovação do plano na sua versão actual, que considera inaceitável.
A Lusa tentou ouvir a direcção do Parque Natural da Ria Formosa mas tal não foi possível.
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