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Festival de vaidades e de exauro financeiro
Como o Sr. Francisco Leal já nos habituou para ele, êxito é aparecer na TVê ao lado de ministro nem que seja no papel de basbaque.
O êxito do Festival do Marisco pode e deve ser verificado pelas consequências que traz para Olhão, cidade e concelho, visto na perspectiva da actividade económica e consequências sociais decorrentes, independentemente do número de vezes e do tempo que qualquer emplastro recauchutado aparece nos media.
Como evento deve ser financeiramente auto-suficiente, senão mesmo gerador de lucros.
O actual modelo, está gasto, mantém o mesmo formato da 1ª hora, é a mesma chapa 5. Estabilizou nos “60 mil visitantes”, que por via das dúvidas já alguém pretende ver esclarecido o número de entradas pagas.
A FESNIMA, empresa municipal organizadora têm da Câmara toda a corda e a cobertura à irresponsabilidade ilimitada dada ilegalmente pelo Contrato Programa, aprovado pela maioria dos edis.
Mais um exemplo do despesismo e desbaratamento dos fundos públicos, agravado pela situação de crise, que deveria exigir controlo, planificação e contenção nos gastos.
Para cartaz chamariz como motivador à presença do público, há o espectáculo musical, com artistas convidados, alguns pagos a muito mais do que valem, mas enfim são gostos, e o marisco.
Marisco que é apresentado como sendo da Ria Formosa, o que não é verdade, da Ria só e nem todos, os bivalves. O camarão é quase todo ele de importação, extra continental.
Os próprios bivalves, as amêijoas, as ostras e os lingueirões, os que são apresentados com origem na Ria, em grande parte já não são aqui nascidos, são também importados em semente ou já em adultos, com grande quantidade de espécies exóticas.
O que poderia ser uma mais-valia para a actividade económica, com a valorização e promoção dos frutos da Ria, é um mero negócio ocasional, para alguns, poucos, à custa de uma fama, já falsa, da genuidade dos produtos anunciados.
A falta de apoios e incentivos à actividade viveirista e marisqueio, aliada às condições de salubridade em que é exercida na Ria, está progressivamente a levar à sua extinção e ao consequente agravamento das condições de vida dos milhares de pessoas dependentes.
Deverá ser na qualidade e a genuidade dos produtos da Ria que deve ser feita a aposta.
Enquanto as águas da Ria estiverem poluídas ao ponto de ser exigido uma depuração sanitária, uma quarentena, antes de poderem ser comercializados para consumo, os frutos da Ria serão sempre de segunda qualidade e desvalorizados, o que ao contrário, com um meio aquático são, lhes daria as condições para a certificação de qualidade e de origem com a valorização e a confiança aos mercados de consumo.
E as Câmaras, particularmente as de Olhão, Faro, Tavira e Loulé têm culpas acrescidas e maiores, com os esgotos e efluentes das Etars inadequadamente tratados a serem lançados para a água onde se alimentam as amêijoas que nos servem em festival.
links:
- Pedido de esclarecimento à Fesnima
Chegou ao fim o julgamento dos chamados “mata cães de Olhão”, com a leitura da sentença do Tribunal de Olhão da ação movida por responsáveis camarários que se sentiram caluniados pela direção desta associação, de proteção de animais abandonados, por ter denunciado publicamente as atrocidades verificadas no canil municipal.
As calúnias, não foram calúnias, eram verdades e as indemnizações para repôr o bom nome não tiveram lugar porque ficou confirmado o mau nome e ainda tiveram que assacar com as custas judiciais.
O cinema em Olhão já tem mais de 100 anos
A primeira exibição comercial de cinema ocorreu em Paris no ano de 1895, com filmes dos Irmãos Lumiére.
Olhão viu a primeira exibição de Streochrophonocinema em 1905 no então Grémio Recreativo, desde aí nunca mais parou.
É o que podemos ficar a saber no trabalho de autoria de David José Martins num texto preparado para impressão mas que o conheci aqui na net, o autor teve o cuidado de avisar que “não tive o objetivo ou a pretensão de criar o documento definitivo sobre a atividade cinematográfica na cidade de Olhão”, pelo que não podemos esperar a ficar a saber quase tudo, mas já ficamos a saber alguma coisa.
Da vida efémera da “Gharb-Film” do Dr. Fernandes Lopes, em 1925, da atriz olhanense Maria Eduarda Gonzalo, da década de 40, a tal que:
O pai Aguadeiro
A mãe é como é
Manda a filha para a escola
com um lenço "Cachiné"
O pai é Aguadeiro
Tem um filho que é cigano
A mãe vende na praça
Mas a filha toca piano “ (fonte)
A intensa atividade cineclubista com início nos fins dos anos 50, e da atual, estão omissas assim como a ainda recente “Floripes”, não foram registadas pelo David Martins, mas deixa nas entrelinhas para outra altura.
Olhão, 1 de Julho de 2010
Num concelho com milhares de desempregados, com a taxa mais alta do Algarve, com uma ocorrência desmesurada, todos os dias às portas das instituições de solidariedade a pedir alimentos, o presidente da Câmara de Olhão, na sua coluna de opinião avençada no Correio da Manhã, nesta última quarta-feira, distribuiu a rodos qualidade de vida.
“A qualidade é cada vez mais uma característica determinante em Olhão. A prová-lo está o novíssimo cinco estrelas Real Marina Hotel & Spa.”
“A Câmara de Olhão, que muito batalhou para que este projecto vingasse e fosse um sucesso, como já acontece”, o Real Hotel “de cinco estrelas e centenas de apartamentos de luxo” , o mesmo empenho não encontramos em relação aos residentes.
Olhão, 1 de Julho de 2010
A propósito do eventual portageio da Via do Infante, Francisco Leal, declarava, com aquela fanhosidade nasalada que o tornou conhecido ao longe quando fala, “O Governo está a ser cozido em lume brando, mas quem está a mandar nas medidas de austeridade do país é o PSD” , “ assim, mais vale o PS preparar-se para eleições antecipadas”.
José Sócrates não pode dizer que este comissário político nacional não o alerta e lhe dá bons conselhos.
Olhão, 30 de Junho de 2010
Esta entrevista de favor a jeito do presidente da Câmara de Olhão mostra bem o desnorte que vai na sua cabecinha inventora, dispara em todas as direções para procurar demonstrar o desenvolvimento para Olhão que só ele vê.
Apresenta como ex-líbris a construção de um hotel de cinco estrelas, pelos efeitos “a montante e jusante”, em que para além dos comuns a qualquer outra obra de construção civil, os de trabalho enquanto dura a obra, dos materiais e equipamentos utilizados, é a entrega a um grupo empresarial de fama suspeitosa de vários hectares de um terreno privilegiado por tuta e meia e a montante já temos pelo menos a contribuição dos cofres camarários com largos milhares de euros na contratação milionária de uma artista internacional para animação dos seus clientes.
Num concelho com uns milhares de desempregados e outros tantos a caminho, com um índice bem superior à média nacional, fica satisfeito e arma em arco com a criação de 20 postos de trabalho e a manutenção de 90 numa unidade fabril.
Quanto à qualidade de vida e requalificação urbana faz ameaças de deixar os munícipes com razões para ficarem assustados.
Porque promete requalificação para a Zona Ribeirinha Poente um parque de feiras e exposições, “mantendo as salinas e lagunas” quando o que se sabe é que já começou com o aterro da zona lagunar só travada após insistência de protesto público. Na Zona Ribeirinha Nascente já deixou as instalações e terreno da BelaOlhão irem à praça pública para satisfação da gula imobiliária e emparedar a doca e o porto em cimento.
Nem os Largos de Olhão ficam descansados, em nome da requalificação ameaça valorizá-los com “arte urbana”, como se não fossem os próprios Lagos a própria arte.
Para a Zona histórica da cidade tem 1 300 mil euros, importância parca para as necessidades mas na totalidade a mais para quem a administra, quando é sabido que das edificações construídas no concelho qualificada como de interesse e sob proteção é a ponte de Quelfes e mesmo assim o Ministério da Cultura não consegue encontrar o respetivo processo.
Nesta entrevista, os grandes ausentes são, o ambiente e os cidadãos.
A entrevistadora que sugeriu temas “que ainda bem é falado”, tão ao agrado do sr. Leal, não lhe perguntou sobre os significativos passos tem sido dados no concelho em matéria de um ambiente mais sustentável, isto porque o presidente ainda está a digerir a 1ª multa de 20.000 € e aguardar uma de valor superior por a Câmara estar e devolver a atividade ilícita em depósito de lixos num local protegido.
Aos cidadãos não está prevista qualquer consulta para se poderem pronunciar que cidade querem.
A democracia e a transparência à moda de Francisco Leal assim obrigam.
Olhão, 26 de Junho de 2010
Prossegue amanhã, segunda-feira, às 14h30 no Tribunal de Olhão o julgamento de duas diretoras da associação dos amigos dos animais, a LOAAA, acusadas de difamarem três responsáveis camarários por uma chacina no canil municipal.
Para além das peripécias rambolescas de canil ainda há um negócio pouco claro de um terreno a que o presidente da Câmara jogou a mão, foi o que deu para se perceber na 1ª sessão do julgamento.
O dr. Rogério Silva, avençado camarário com os pagamentos em dia, defende com brio e profissionalismo de causídico brilhante a não menos brilhante fama dos mata-cães.
Olhão, 24 de Junho de 2010
Nas vésperas do último dia de Olhão, a 16, o Jornal do Algarve prontificou-se a fazer uma extensa entrevista ao nosso presidente camarário, Sr. Francisco Leal, onde este discorreu num discurso auto elogioso e laudativo aos seus sonhos.
Há órgãos da imprensa regional que se tem prestado nos últimos anos a propagandear desassombradamente, os feitos deste autarca, em manifesta promoção e defesa política de um caciqueiro a troco de fazerem parte como beneficiários líquidos da lista de pagamentos da Câmara de Olhão. Os 3.951,78€ pagos no ano passado de uma só vez, de entre outras, a este jornal justificam bem o espaço concedido nesta entrevista.
De obra feita acabada, já no actual mandato autárquico, salienta a construção uma “nova escola EB 1, que tem 12 salas de ensino do 1º ciclo e quatro salas de pré-escolar” , modelo do que não deve ser feito em estabelecimentos de ensino com problemas já identificados.
“um jardim junto à biblioteca municipal num espaço muito interessante, muito bem conseguido e que vem reforçar a valorização daquele local e reforçar a qualidade de vida dos olhanenses”, descontando a pompa do nome de Jardim para um pequeno espaço ajardinado tem a particularidade de ter como WCs mais próximos abertos ao público os do edifício da Câmara a 900 metros, porque os mais próximos a 60 metros estão fechados para obras à nove meses.
Olhão, 10 de Março de 2010
“Olhão é um concelho que, entre outras actividades, vive de e para a Ria e fá-lo com o cuidado e a atenção que tal zona protegida merece.” , assim fala Francisco Leal na sua Quinta do Correio da Manhã, assim faz o mesmo Francisco.
Olhão, 24 de Dezembro de 2009
Estamos numa época do ano em que todos formulam votos e dão ofertas.
Eu também, desejo umas Boas Festas para todos e também para todos vou partilhar a oferta que a APOS deu aos seus associados.
Até calha bem porque o tempo não está convidativo para sair de casa e sempre podemos ver alguns vídeos sobre Olhão pouco conhecidos.
Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão
Olhão, 6 de Dezembro de 2009
Olhão, 18 de Novembro de 2009
Olhão, 30 de Maio de 2009
Olhão, 1 de Junho de 2008
é sabido que os agentes (armadores e pescadores) na captura, na pesca de costa, estão paralisados em Portugal e nalguns países da UE, em protesto contra o preço incomportável do gasóleo para esta actividade e reivindicam que a nível de cada país e da Comunidade sejam tomadas medidas remediadoras. Em Olhão a adesão é de 100%.
Ele está disponível para ser intermediário ou porta-voz no conflito, tanto faz. Não consta que não exista diálogo entre associações de armadores e sindicatos de pescadores com o ministro da tutela, quase dia sim, dia sim reúnem. Mas também aceita, ser porta-voz como se armadores e pescadores não tivessem os seus dirigentes associativos. O ministro Jaime Silva sabe quem são os interlocutores, até logo de madrugada telefona ao armador-dirigente , António da Branca. com suspeitosas propostas.
Olhão, 5 de Abril de 2008
Olhão, 2 de Abril de 2008
Olhão, 19 de Março de 2008
É inaugurada hoje.
Olhão, 12 de Março de 2008
Olhão, 29 de Fevereiro de 2008
Garcia Pereira dirigente e líder do PCTP/MRPP a representar judicialmente Paulo Portas figura maior do CDS/PP no caso dos «calotes políticos»
Olhão, 22 de Fevereiro de 2008
Olhão, 17 de Fevereiro de 2008
Olhão, 14 de Fevereiro de 2008
Com tantos na Armada não vai ser de estranhar que as embarcações da Polícia Marítima atracadas em Olhão a serem reforçadas não venham a ser comandadas por Almirantes.
Olhão, 8 de Fevereiro de 2008
Há por vezes situações, em que temos decidir, onde é díficil escolher de entre as alternativas.
Mas se tiver de escolher entre José Sócrates primeiro-ministro e José Sócrates assinante de projectos de construção (1)(2).
Eu escolho o primeiro.
Olhão, 1 de Fevereiro de 2008
O cidadão Duarte Nuno apelidou, hoje, de "talibã-carbonário" , o deputado da República Portuguesa, Fernando Rosas.
Olhão, 31 de Janeiro de 2008
A "France Presse", pelos vistos anunciou que Durão Barroso, isso mesmo o José Manuel Durão Barroso, deverá estar entre os candidatos ao Prémio Nobel.
Deve ser por recompensa do encontro das Lages como anfitrião das mentiras do Bush.
Não dá para acreditar.
É brincadeira de carnaval.
Olhão, 30 de Janeiro de 2008
é para um «31 de Conversa» que Paulo Portas vai estar no Algarve assim que o entrudo for enterrado.
Tambem deverá visitar Olhão para animar as estruturas locais. É que para o ano há eleições.
Olhão, 30 de Janeiro de 2008
Deus marca pontos na casa do Diabo.
Olhão, 29 de Janeiro de 2008
Vamos entrar em Fevereiro com uma herança e que vai merecer alguma atenção dos portugueses.
Refiro-me concretamente ás declarações de António Marinho, bastonário da Ordem dos Advogados, sobre a corupção, e o relatório da organização REPRIEVE sobre o papel de Portugal no transporte de prisioneiros para Guantanamo.
Bem suspeito que qualquer um dos assuntos desvie a atenção do outro mas que o governo vai suar - vai mesmo.
Vou estar aqui atento aos desenvolvimentos.
Olhão, 17 de Novembro de 2007
do que li esta semana na imprensa
"O presidente do PSD/Algarve, deputado na Assembleia da República e líder do Movimento Regiões Sim, Mendes Bota, lamentou que a organização do 13.º Congresso do Algarve, não o tenha convidado a participar, nomeadamente no painel sobre a regionalização",
-"É uma afronta e uma clara atitude de ostracismo", clama o poeta.
-"não podemos convidar toda a gente", garante João Matoso, da organização do Congresso.
-"o congresso já se realiza há 30 anos e, até hoje, a organização nunca se lembrou da existência do PSD", risposta o autor de "Triângulos do Desespero".
Tudo isto no dia em que o Congresso teve como principal orador convidado o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio.
Isto há mesmo políticos que para estarem na ribalta se prestam a tudo.
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