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betonização avança sem aprovação do Plano de Pormenor
Conforme já se vislumbrava em Agosto de 2009, Francisco Leal na campanha para as autárquicas que se aproximavam, onde renovou o mandato para Presidente da Câmara de Olhão, apresentou como promessa eleitoral a aprovação do Plano de Pormenor para a UOP8, o Parque Urbano da Cidade de Olhão.
Prometia ele, para uma área de 44 hectares já inseridos na malha urbana a sua requalificação, com a criação de uma zona verde com espaços de lazer e ocupação para a população do concelho e visitantes de que Olhão estava necessitado, reconhecia ele.
Previa para o Parque a instalação de vários equipamentos: circuito de manutenção, anfiteatro ao ar livre, viveiros municipais, escola de jardinagem, quinta pedagógica, espaço aventuras, espaço para desportos radicais, instalações de apoio e alojamento para jovens, outros equipamentos que sejam compatíveis com os princípios,orientadores e que reforcem a atractividade da cidade de Olhão.
Para as construções já existentes implantadas de forma desordenada, o Estudo Prévio deveria apresentar a sua integração nas características do Parque e para a zona circundante, a orla circundante, as novas edificações deveriam subordinar-se á finalidade do Parque:
- Requalificando toda a Área Urbana e Urbanizável envolvente ao Parque atendendo aos índices estabelecidos no PDM;
- Criar uma estrutura viária que articule os tecidos urbanos confinantes;
- Criar estacionamentos de apoio aos utentes do parque;
- Valorizar o espaço público dando-lhe um carácter fortemente
urbano;
- Prever a construção de edifícios de habitação na orla do parque,
prevendo as redes de infra-estruturas e de saneamento;
- Requalificar as construções existentes;
- Articular a E.N. 125 com o Parque Urbano
Hoje a pouco mais de um ano das promessas eleitorais, sem conhecido a finalização do Estudo Prévio e muito menos da discussão pública e aprovação do Plano de Pormenor, o que assistimos é a ocupação da área destinada para o Parque com o avanço frenético de edificações e urbanizações, imunes à crise, com a destruição do que resta do já degradado património ambiental.
É o abate de dezenas de pinheiros mansos (Pinus pinea), alguns centenários, na zona de maior número de exemplares do concelho, e a ocupação de hectares de terrenos em pousio e agrícolas para betonização, desarticulados com a promessa para a zona, que afinal foi de eleitoralismo puro.
É a cedência aos interesses imobiliários que tão boa representação parece terem dentro da Câmara, em desfavor da qualidade de vida da população do concelho.
É necessário um travão a este despudor.
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