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Olhão, 30 de Junho de 2010
Esta entrevista de favor a jeito do presidente da Câmara de Olhão mostra bem o desnorte que vai na sua cabecinha inventora, dispara em todas as direções para procurar demonstrar o desenvolvimento para Olhão que só ele vê.
Apresenta como ex-líbris a construção de um hotel de cinco estrelas, pelos efeitos “a montante e jusante”, em que para além dos comuns a qualquer outra obra de construção civil, os de trabalho enquanto dura a obra, dos materiais e equipamentos utilizados, é a entrega a um grupo empresarial de fama suspeitosa de vários hectares de um terreno privilegiado por tuta e meia e a montante já temos pelo menos a contribuição dos cofres camarários com largos milhares de euros na contratação milionária de uma artista internacional para animação dos seus clientes.
Num concelho com uns milhares de desempregados e outros tantos a caminho, com um índice bem superior à média nacional, fica satisfeito e arma em arco com a criação de 20 postos de trabalho e a manutenção de 90 numa unidade fabril.
Quanto à qualidade de vida e requalificação urbana faz ameaças de deixar os munícipes com razões para ficarem assustados.
Porque promete requalificação para a Zona Ribeirinha Poente um parque de feiras e exposições, “mantendo as salinas e lagunas” quando o que se sabe é que já começou com o aterro da zona lagunar só travada após insistência de protesto público. Na Zona Ribeirinha Nascente já deixou as instalações e terreno da BelaOlhão irem à praça pública para satisfação da gula imobiliária e emparedar a doca e o porto em cimento.
Nem os Largos de Olhão ficam descansados, em nome da requalificação ameaça valorizá-los com “arte urbana”, como se não fossem os próprios Lagos a própria arte.
Para a Zona histórica da cidade tem 1 300 mil euros, importância parca para as necessidades mas na totalidade a mais para quem a administra, quando é sabido que das edificações construídas no concelho qualificada como de interesse e sob proteção é a ponte de Quelfes e mesmo assim o Ministério da Cultura não consegue encontrar o respetivo processo.
Nesta entrevista, os grandes ausentes são, o ambiente e os cidadãos.
A entrevistadora que sugeriu temas “que ainda bem é falado”, tão ao agrado do sr. Leal, não lhe perguntou sobre os significativos passos tem sido dados no concelho em matéria de um ambiente mais sustentável, isto porque o presidente ainda está a digerir a 1ª multa de 20.000 € e aguardar uma de valor superior por a Câmara estar e devolver a atividade ilícita em depósito de lixos num local protegido.
Aos cidadãos não está prevista qualquer consulta para se poderem pronunciar que cidade querem.
A democracia e a transparência à moda de Francisco Leal assim obrigam.
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