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Quinta-feira, 7 de Fevereiro de 2008
Olhão, 7 de Fevereiro de 2008
A APOS manifestou as suas dúvidas sobre a realização da viagem do Caíque ao Brasil ainda em tempo de comemorações.
O presidente da Câmara de Olhão garante que o Caíque vai mesmo ao Brasil dê por onde der que ele presidente quer ficar na História.
Francisco Leal não come mesmo a APOS, seja lá como for.
Se esta propõe um Plano para a requalificação para a Barreta, F. Leal saca logo da algibeira um projecto de uma idéia para um plano a elaborar, pelo que o da APOS está ultrapassado e é inaproveitável.
A APOS sugere uma viagem do Caíque Bom Sucesso ao Brasil comemorativa dos 200 anos da elevação a Concelho, F.Leal reivindica para si a idéia e questionado a 4 meses sobre a viagem diz que há e reconhece que não há são os 700 mil euros necessários e dos patrocinadores sondados nickles .
Os munícipes assistem ao desfilar de vaidades pessoais com o seu dinheiro.
Relativamente à notícia saída no jornal Barlavento de dia 31 de Janeiro deste ano sobre a viagem do caíque ao Brasil, cumpre-nos realçar com alguma satisfação que o Sr. Presidente da Câmara Municipal admite ter sido contactado pela APOS a propósito do assunto, e não negou algumas informações inseridas no artigo, como o facto de ter sido a APOS quem encontrou os membros da Marinha que agora fazem parte da Comissão criada pela autarquia.
É pena ter sido necessário este artigo para as pessoas saberem um pouco daquilo que o Sr. Presidente tão persistentemente tem omitido nas suas comunicações públicas: que a APOS teve de facto, até Outubro de 2007, um grande protagonismo na tentativa de organizar esta viagem!
E a nossa associação tem mesmo o direito de se indignar relativamente a estas omissões, quando efectivamente foi responsável por:
1º - A única proposta (oral e escrita) à autarquia para avançar com o projecto (em Março de 2007);
2º - Os contactos com a ANC (Associação Nacional de Cruzeiros de Vela) no sentido de organizar um cruzeiro de vela até ao Brasil, que acompanhasse o nosso Caíque (em Fevereiro de 2007);
3º - Uma proposta escrita de alterações ao Caíque para solicitação do orçamento ao Estaleiro (em Maio de 2007);
4º - A construção de uma página na Internet para promover o projecto (em http://rumoaobrasil.no.sapo.pt, em Maio de 2007);
5º - A proposta de um comandante para a viagem (em Setembro de 2007);
6º - O contacto com a Região de Turismo do Algarve, a Associação dos Municípios do Algarve (AMAL), a Governadora Civil e a Associação dos Industriais de Hotelaria e Similares do Algarve (AIHSA), em Agosto de 2007.
Temos também o direito de nos indignarmos ao ouvirmos agora, da parte do Sr. Presidente da Câmara, a afirmação de que o projecto poderá não se realizar por ausência de patrocínios, apenas porque no ano de 2007 o avisámos inúmeras vezes sobre este problema, por escrito e oralmente, assim como dos atrasos intoleráveis que a autarquia ia acumulando na condução do processo mas, na altura, nunca vimos qualquer preocupação do seu lado!
Na nossa opinião o projecto de levar o caíque em Julho de 2008 ao Brasil é, actualmente, impossível devido a estes atrasos irresponsáveis!
Finalmente, concordamos com o Sr. Presidente da Câmara quando ele refere que estas acusações têm a ver com problemas de “protagonismo”.
No entanto, os problemas de protagonismo estão do lado de quem esconde estas informações, e não de quem as revela!
Olhão teria muito a ganhar se a autarquia soubesse aceitar de forma leal a colaboração de associações da sociedade civil, como é o caso da APOS, ao invés de aproveitar desonestamente o esforço de terceiros para fazer passar uma imagem publicitária falsa de si mesma!
De Francisca Ribeiro a 28 de Fevereiro de 2008 às 09:16
De facto, o senhor presidente da Câmara de Olhão, na sua aparente bonomia, é exímio a não responder a perguntas mais incómodas dos jornalistas e a tentar "contornar" as propostas das organizações de cidadãos...O poder durante demasiados anos tem destas coisas: leva a que se criem tiques de autoritarismo, que em nada abonam a favor da democracia... É pena, porque Olhão podia ser diferente se o senhor presidente acolhesse as propostas dos cidadãos...De quem tem medo Francisco Leal?
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