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Ainda na entrevista onde o Presidente da Câmara põe Olhão a fervilhar, o interior do concelho também não fica esquecido.
Se no litoral, a faixa beira Ria Formosa é o modelo de turismo já em falência e exploração estafada noutros pontos do Algarve, com as edificações inerentes invasivas da paisagem e ambiente e incaracterísticas da envolvência urbana, para o interior do concelho, maioritariamente agrícola e ex-agrícola por abandono forçado, a solução é, obviamente o turismo, mas desengane-se quem pensar que é para criar riqueza para as populações locais.
Para o Cerro de São Miguel, o Sr. Francisco Leal está atarefado, já de imediato, entregar 160 camas.
“estamos a procurar investidores que queiram construir ali uma unidade turística”.
Ainda há pouco tempo, a Câmara de Alcoutim anulou o concurso para 3 000 camas que o PROT lhe atribuiu até ao fim deste ano, por manifesto “desinteresse dos investidores neste ramo de actividade em altura de crise no sector”
Para o sr. F. Leal não há crise, porque o que ele anda a vender não é a actividade do turismo que anda pelas ruas da amargura, este fim de semana Miguel Sousa Tavares escandalizava-se, no Expresso, por ter encontrado diárias a 10€ à venda para Agosto em hotel de 5 estrelas, o que o Sr. Presidente é o licenciamento para construção de camas turísticas em terrenos que não são camarários e no caso concreto em terrenos protegidos ambientalmente.
Como o que está em curso com a ampliação do Colina Verde na Maragota, Moncarapacho, onde foram atribuídas, mais 100 camas, num empreendimento mais que suspeito de gozar protecção camarária preferencial, onde mais de metade da área construída foi-o em Reserva Agrícola sem que tivesse sido desanexada.
Quando é visível que este empreendimento não tem sobrevivência económica, sem clientes, com prestação mínima de serviços, sem investidores, tem ainda todos os apartamentos no bloco nascente para vender e a maioria dos poucos vendidos no bloco central em querela com titulares, quer agora o licenciamento para mais 100 camas em 25 hectares em terrenos da REN, que a construírem-se será um investimento com retorno sem fim à vista.
Só compreensível, como negócio do licenciamento para posterior venda a investidor suicida ou para branqueamento de capitais.
O processo camarário deste empreendimento está fechado a sete chaves, tendo já o Tribunal Administrativo de Loulé condenado a Câmara de Olhão a facultar o acesso e que foi uma bandeira durante ano e meio do Somos Olhão! em nome da luta pela transparência e que no momento decisivo para a consulta se demitiu de levar ao fim defraudando as promessas e expectativas criadas junto dos cidadãos.
Não é certamente com estas negociatas à volta deste modelo turismo como actividade económica para o interior de Olhão, que vai ser invertido o sentido do empobrecimento das populações dependentes da agricultura e de outros milhares de munícipes.
só não se percebe como o Somos Olhão tem em seu poder essa informação recolhida e não a divulga é que não aparece nos blogs nem nos email informativos se calhar estão-se fechar em copas para não comprometer a Câmara ou a montanha pariu um rato
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